Geração Depositrão 12 | 2019-2020

Atividade F

Viagem de um Eletrodoméstico

2º escalão: ensino secundário, profissional e superior

Trabalhos Publicados

Escola Secundária João da Silva Correia (São João da Madeira)

"O ciclo das pilhas"

Clique aqui para ver o vídeo na página do YouTube.

Nome e idade do(s) aluno(s):

Inês Campos Neves (17 anos); Luísa Mendes Macedo (17 anos); Maria João Costa Carvalho (16 anos); Maria Jesus Silva Jardim (17 anos) - 11ºD- Curso Científico Humanístico Ciências e Tecnologias - AEJSC.

Guião da Reportagem:

REEE - Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos em fim de vida: "O ciclo das pilhas"
Objetivos:
- Analisar dados e formular juízos de valor, cientificamente fundamentados sobre a exploração dos recursos geológicos (potencialidades, impactes e sustentabilidade).
- Trabalhar cooperativamente e de forma responsável no trabalho de grupo/pares,envolvendo problematização de situações reais das vivências dos alunos, pesquisa autónoma e criteriosa sobre o tema, síntese de informação pertinente e expressão criativa das ideias/aprendizagens recorrendo às TIC.

O vídeo "O ciclo da pilhas", disponível em https://youtu.be/5xrnzsW46nI, surgiu de um desafio lançado aos alunos de Ciências e Tecnologias da turma D do 11º ano do AEJSC, no contexto do Projeto Eco-Escolas e do Projeto de Turma do Domínio de Autonomia Curricular, enquanto decorriam as atividades letivas na modalidade de Ensino à Distância. Mobilizando aprendizagens decorrentes das aulas de Biologia e Geologia e de Física e Química A, após pesquisa, seleção e organização de informação, planeamos um meio de difundir a mensagem acerca da importância do correto encaminhamento das pilhas, de uma forma
fácil de perceber e captar. O nosso grupo decidiu criar um vídeo que exemplifica, em contexto real, o comportamento correto, enquanto se fundamentam cientificamente as ações ilustradas. Utilizando o programa de edição “iMovie”, conseguimos recriar o “ciclo das pilhas” ,mostrando ao espectador os possíveis destinos e consequências para estes dispositivos de acordo com as escolhas de cada um. Em apenas 2 minutos (1,64 GB) fomos capazes de apresentar filmagens e imagens, na sua maioria da nossa autoria, que sintetizam as questões essenciais deste tema. Para além das imagens do vídeo, redigimos um texto, resultado da nossa pesquisa, que funciona como suporte áudio do nosso vídeo.
Ao longo do tempo os aparelhos eletrónicos têm-se tornado imprescindíveis no nosso dia a dia. Portanto, é muito provável que todos nós tenhamos em casa diversos equipamentos que deixaram de funcionar, logo, acabaram por ficar esquecidos. Uma grande parte dos aparelhos que utilizamos de modo frequente são alimentados por dispositivos capazes de produzir corrente elétrica através de reações de oxidação-redução entre os componentes do mesmo: as pilhas.
A pilha é constituída por um ânodo (onde ocorre a reação de oxidação) um cátodo (onde se dá a reação de redução) e um condutor de eletrões (que é o material por onde os eletrões percorrem o caminho do ânodo ate ao cátodo). Quando a vida destes dispositivos termina, é muitas vezes utilizado um procedimento que apesar de ser mais fácil, não deve ser adotado. A colocação das pilhas no lixo juntamente com outros resíduos é um comportamento que se deve evitar por completo. Ao serem descartadas no lixo comum, serão enviadas posteriormente para aterros onde todos os resíduos ficam acumulados. Na estrutura das pilhas encontram-se presentes metais pesados, como por exemplo cádmio, chumbo, mercúrio e manganês, que por serem muito perigosos colocam a saúde dos seres vivos em perigo. Por isso, estes compostos não biodegradáveis acabam por contaminar os solos e os lençóis freáticos afetando diretamente o equilíbrio do sistema global Terra, pela interação dos subsistemas Geosfera, Atmosfera, Hidrosfera e, finalmente, a Biosfera afetando perigosamente os seres vivos inclusive o Homem. Colocar as pilhas no local apropriado permite que estas sejam tratadas devidamente de forma a proteger o ambiente. Após serem recolhidas, são enviadas para um armazém onde são separadas de acordo com o sistema químico e as potencialidades dos seus componentes. Seguidamente a este processo de seleção, as pilhas são levadas para um local de reciclagem. Aí são desencapadas e os seus metais são queimados em fornos industriais dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes. Os produtos obtidos neste processo são utilizados em diversas áreas da indústria sendo os resíduos não passíveis de aproveitamento eliminados de forma segura.
Atualmente em Portugal, só menos de um terço das pilhas velhas são recolhidas nos Pilhões e Ecopontos, o que é bastante preocupante tendo em conta os seus elementos tóxicos. E cada um de nós pode contribuir para que estes números aumentem. Desde 2016, temos ao nosso dispor uma aplicação que nos ajuda nesse sentido. A App Ecopilhas dá a conhecer a localização dos vários pontos de recolha de Portugal Continental e das Regiões Autónomas, promove a correta utilização dos Pilhões e convida o Cidadão a participar ativamente na recolha de pilhas e acumuladores que já se encontram no final da sua vida útil. Para além dos Pilhões, os ecocentros, que estão preparados para receber grandes quantidades de todo o tipo resíduos recicláveis também têm locais definidos onde se pode depositar quer as pilhas quer os aparelhos eletrónicos que deixaram de ter utilidade. Para contribuir ainda mais na preservação do nosso ambiente, uma outra opção muito eficaz, sustentável e rentável, a longo prazo, é a utilização de pilhas recarregáveis que têm a capacidade de durar cerca de 2 a 4 vezes mais que uma pilha comum de boa
qualidade. A preservação do meio ambiente esta ao alcance de todos nós. Se tomarmos as devidas atitudes diárias estaremos a contribuir para uma vida melhor, garantindo assim o desenvolvimento sustentável.
Fontes: www.ecopilhas.pt; https://www.youtube.com/watch?v=UV-xmlznxvk&feature=youtu.be;
https://apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=84&sub2ref=197&sub3ref=281 ;https://www.manualdaquimica.com/fisico-quimica/pilhas.htm