Geração Depositrão 7 | 2014-2015

Atividade 3

Upcycling: constrói um monumento da tua terra

(2º e 3º ciclo)

Trabalhos Publicados

Escola EB 2,3 Cónego João Jacinto Gonçalves de Andrade (Ribeira Brava)

Um monumento da nossa terra
Com o propósito de construir um monumento da freguesia do campanário - Madeira, foi solicitado a toda a comunidade escolar que trouxesse para a escola revistas velhas.
Os alunos escolheram, como monumento a construir, o Ilhéu da Lapa. Esta escolha surgiu a partir de um texto coletivo, elaborado pelos alunos do 5º B (disciplina de Português), no âmbito dos 500 Anos da freguesia do Campanário. O Ilhéu da Lapa ou ilhéu de São Jorge é um ilhéu em frente à freguesia do Campanário, no município da Ribeira Brava, no arquipélago da Madeira, Portugal.

A lenda imaginária de Campanário
Há quinhentos anos, na bela ilha da Madeira, numa localidade junto ao mar, vivia um velho e experiente pescador, que certo dia apaixonou-se por uma simples e trabalhadora camponesa.
Esse senhor, chamado Nário, vivia numa pequena furna, escavada na rochosa encosta junto ao calhau, com o seu fiel amigo Nobre, um cão que o acompanhava nas árduas e longas horas de pesca.
Numa manhã de primavera, decorria o mês de maio, o senhor Nário, depois de uma estafada noite de pesca, subiu a íngreme encosta para trocar as cavalas que pescara por alguns produtos da agricultura. Mas a subida era muito inclinada e o sol ardente tirava-lhe as forças. Cheio de sede, sempre na companhia do fiel Nobre, sentou-se à sombra de um rochedo e olhou para os belos e verdejantes campos de trigo que cobriam os terrenos que se estendiam pelas montanhas acima. Entre o verde e o amarelo das extensas searas, erguia-se o avermelhado dos simples casebres. De repente, entre o casario avistou o vulto de uma camponesa que amontoava espigas de trigo em pequenos molhos. Deslumbrado com essa figura, decidiu caminhar até ao terreno e conhecer pessoalmente a mulher trabalhadora, na tentativa de lhe oferecer algumas cavalas em troca de um molho de trigo. Mas, quando lá chegou ficou sem palavras, enfeitiçado pela beleza e jovialidade da camponesa. De imediato, se apaixonou, porém sentindo-se feio e velho, perante tanta beleza da jovem, decidiu regressar ao calhau, onde se isolou de tudo e de todos.
Passados vários dias, o senhor Nário completamente apaixonado, mas desencantado com a sua imagem, sentiu o seu corpo ser dominado por uma profunda dor e tristeza. Desiludido, lançou-se nas águas do agitado mar e nadou, nadou, nadou até sentir o seu corpo a perder todas as forças. Subitamente, o corpo do homem desapareceu por entre as águas salgadas, surgindo nesse mesmo lugar uma enorme rocha.
Alguns meses mais tarde, um ilustre habitante da zona desceu ao calhau e viu o fiel Nobre à entrada da gruta do senhor Nário. Aproximou-se e, para sua surpresa, descobriu uma pedra onde estava descrita a irrealizável paixão do pescador. Logo, caminhou à beira-mar, saltando de calhau em calhau, em direção ao rochedo que estava entre as águas, perto da costa. Perante o enorme rochedo, com o formato de uma sineira, lembrou-se que uma camponesa havia sido a causa daquele corpo transformado em pedra. Assim, em homenagem a este amor impossível, resolveu dar o nome àquela localidade de “Campanário”, a partir da ligação dos nomes “camponesa” e “ Nário”.

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Com quadrados feitos de pedaços de papel ( papel de revistas) os alunos criaram muitos cubos, de diferentes dimensões. Com os cubos foi criado o Ilhéu da Lapa.
Aqui fica os links que mostra o trabalho realizado ao longo das semanas pelos alunos.
http://eco23campanario.blogspot.pt/2015/04/upcycling-monumento-da-minha-terra.html ; http://eco23campanario.blogspot.pt/2015/04/upcycling-monumento-da-minha-terra_27.html ; http://eco23campanario.blogspot.pt/2015/05/upcycling-monumento-da-minha-terra.html ; http://eco23campanario.blogspot.pt/2015/05/upcycling-monumento-da-minha-terra.html ; http://eco23campanario.blogspot.pt/2015/05/o-trabalho-chegou-ao-fim.html;

Descrição dos materiais utilizados:

Cola branca e Revistas velhas.

Idade dos alunos:

12 aos 14 anos

Envolvimento dos alunos:

Houve um grande envolvimento de todos os alunos da escola na elaboração dos cubos.

Envolvimento de outros elementos da comunidade:

Toda a comunidade colaborou na elaboração dos cubos. Os professores na sala de professores, os encarregados de educação nas suas casas e os funcionários nos momentos de pausa. Todos colaboraram pelo menos com um cubo.