Trabalhos 2024-2025

Upcycling | Biodiversidade com REEE

Escalão 1: jardins de infância e escolas de 1º ciclo

Jardim de Infância/Escola Básica nº1 de Arganil (Arganil)

Fotografias representativas do trabalho (4 imagens: PNG, JPEG):

Nome e idade do(s) aluno(s):
O trabalho apresentado «O JAVALI» foi realizado pelos alunos das turmas do 1ºA, 1ºB e 1ºC num total de 60 alunos.

Nome da Espécie escolhida:
O javali (nome comum) pertence à espécie Sus scrofa, que é o nome científico desta espécie de mamífero. É um animal da família Suidae, a mesma dos porcos domésticos, com os quais pode cruzar-se, originando híbridos.

Motivo da escolha da Espécie:
Escolhemos o javali como tema do nosso projeto porque é um animal que habita de forma frequente a zona envolvente da nossa escola, situada na vila de Arganil. Esta vila, localizada no coração da região Centro de Portugal, está próxima da Serra do Açor — uma área rica em biodiversidade e habitat natural de várias espécies, entre as quais o javali.
Muitos alunos já tiveram contacto direto ou indireto com javalis. Não é raro ouvirmos os nossos familiares queixarem-se dos estragos que estes animais provocam nas culturas agrícolas, nomeadamente nos milheirais, nas hortas e nas vinhas. O javali, sendo um animal selvagem e com grande capacidade de adaptação, procura alimento nas plantações, causando prejuízos consideráveis aos agricultores da nossa região.
Sendo uma espécie selvagem que faz parte da nossa realidade do dia a dia, quisemos conhecê-la melhor — compreender os seus hábitos, os perigos que representa para a agricultura e também o seu papel no equilíbrio ecológico do ecossistema local. Este trabalho é, a

Memória Descritiva:
Processo de construção; metodologia utilizada; envolvimento dos alunos:
Para dar início à construção do nosso javali, começámos por reutilizar as pernas de um banco antigo, que foram pintadas com tinta preta. Estas serviram de base para as patas do animal e garantiram a sustentação do corpo, que foi representado por um aspirador de cinzas já avariado.
Depois de montada a estrutura base, revestimos o corpo do javali com fita larga preta, de forma a conferir-lhe uma aparência uniforme, robusta e mais próxima da pelagem real do animal. Este revestimento ajudou a criar volume e textura, tornando a figura mais realista.
Aproveitámos também o cabo elétrico do próprio aspirador, que foi cuidadosamente colocado ao longo do dorso, das patas e das orelhas do javali. Este elemento representou de forma eficaz os pelos grossos e duros característicos desta espécie, especialmente visíveis na zona do lombo.
Para recriar os dentes afiados, as orelhas e as unhas do javali, reutilizámos lâminas de uma ventoinha estragada. Devido à sua forma pontiaguda e firmeza, estas peças encaixaram perfeitamente no conceito que queríamos transmitir, acrescentando agressividade e realismo ao nosso exemplar.
Os olhos do javali foram construídos a partir de tampas de garrafas de sumo. Depois de pintadas com detalhe, estas tampas transformaram-se em olhos expressivos, que deram vida à cara do nosso animal.
Por fim, faltava apenas o rabo. Utilizámos cabos elétricos devidamente torcidos e descarnados, o que resultou num rabo encaracolado e resistente, tal como o de um javali verdadeiro.
A construção do javali foi um verdadeiro trabalho de equipa. Os alunos participaram ativamente em todas as fases do processo: pintura, colagem, descarnagem de fios e montagem dos materiais. A participação dos alunos foi articulada com as professoras titulares de turma, permitindo uma dinâmica colaborativa e pedagógica.
Durante o processo, o javali em construção foi circulando pelas três salas de aula envolvidas, ganhando forma e identidade a cada nova etapa. Esta abordagem não só promoveu o envolvimento de todos, como também fortaleceu o espírito de entreajuda e criatividade entre os alunos.

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