Trabalhos 2024-2025

Em Busca da Pilha Perdida…

Escalão 1: jardins de infância e escolas de 1º ciclo

Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (Setúbal)

Nome e idade do(s) aluno(s):
Alexandre Garcia; Arina Rodrigues; Daniel Cruz; Carolina Machado; Inês Rodrigues; Ivo Afonso; Jennifer Fuzeta; João Marques; Mariana Teixeira; Tomás Mesquita.
Nota: Os alunos que participaram neste desafio tens idades compreendidas entre os 8 e os 15 anos, com multideficiência e deficiência ligeira associada a dificuldades de aprendizagem.

Título da BD:
“Em Busca da Pilha Perdida na Quinta da Serralheira”

Digitalização da história página a página (6 páginas A4: PDF):

Memória Descritiva:
No âmbito do desafio “Em Busca da Pilha Perdida…”, promovido pela Geração Depositrão, a Turma A (Sala 2) do Centro Sócio-Educativo da APPACDM de Setúbal mergulhou numa experiência educativa única e enriquecedora. Este desafio, lançado às escolas de todo o país, incentivou à criação de uma banda desenhada sobre o correto encaminhamento das pilhas usadas, alertando para as suas consequências ambientais, quando mal descartadas, e promovendo uma reflexão sobre a Economia Circular.
Início do Desafio – Uma Semente Lançada com Entusiasmo
A proposta foi apresentada de forma informal, durante uma atividade conjunta entre o Projeto Eco-Recolha e o Projeto Reciclar Histórias. A informalidade deste momento, em vez de reduzir o seu impacto, fê-lo florescer: os alunos escutaram com curiosidade, interesse e vontade de contribuir. A semente estava lançada - e rapidamente começaram a nascer ideias.
Metodologia de Trabalho – Participação, Colaboração e Inclusão
O primeiro passo foi a pesquisa de informação: os alunos acederam ao site do Eco-Escolas, onde exploraram os conteúdos relacionados com o desafio e, posteriormente, sobre a importância da reciclagem de pilhas. A curiosidade foi grande e as perguntas surgiram espontaneamente, promovendo um momento de aprendizagem ativa e significativa.
De seguida, os alunos foram organizados em grupo, onde, com o apoio das professoras, debateram ideias, imaginaram enredos e deram asas à criatividade. Decidiram que a história da banda desenhada se desenrolaria no espaço escolar, aproveitando o cenário especial da sua escola, situada numa quinta. Integraram no enredo dois animais que fazem parte da vida diária da escola: o burro e a galinha, personagens reais que se tornaram heróis da história.
Inovação Visual – O Poder da Imagem Real
Numa abordagem criativa e original, a turma optou por utilizar fotografias com imagens reais para construir a narrativa visual. Os próprios alunos participaram como personagens, sendo fotografados em diferentes cenas da história. Este momento foi especialmente emocionante: entre sorrisos e poses, sentiam-se protagonistas de uma missão importante.
Com o apoio dos adultos, a composição gráfica da banda desenhada foi realizada no computador, onde cada imagem ganhou vida com balões de fala, expressões e detalhes que transformaram a história numa poderosa ferramenta de sensibilização ambiental.
Envolvimento Total – Todos Contam, Todos Participam
A participação foi universal: cada aluno contribuiu, de acordo com as suas capacidades, com o apoio necessário por parte da equipa educativa. Houve espaço para todos: para os que escreveram, para os que pesquisaram, para os que posaram para as fotografias e para os que organizaram ideias. Este espírito de inclusão, cooperação e respeito tornou o processo ainda mais valioso.
Divulgação e Impacto – Uma História que Queremos Contar
O trabalho final foi partilhado com orgulho na comunidade escolar: foi afixado no painel do Eco-Escolas, situado no refeitório, onde diariamente passam por ele muitos olhares atentos. Para além disso, foi também divulgado na página do Facebook da escola, alargando o seu alcance e passando a sua mensagem a um público mais vasto.
Reflexão Final – Uma História com Futuro
Mais do que criar uma banda desenhada, os alunos da Sala 2 viveram uma experiência transformadora. Aprenderam, criaram e partilharam. Descobriram o impacto das suas ações no ambiente e compreenderam que, mesmo com gestos pequenos, podem ser agentes de mudança. Esta atividade provou que a educação ambiental, quando feita com paixão e envolvimento, é capaz de inspirar consciências e transformar realidades.
A "pilha perdida" foi encontrada - e, com ela, encontrou-se também um caminho educativo feito de criatividade, respeito pelo planeta e, acima de tudo, de participação com o coração.

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