Trabalhos 2024-2025
Upcycling | Constrói o teu Depositrão
(todos os graus de ensino, sem escalões)
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra do Politécnico de Coimbra (Coimbra)
Fotografias representativas do trabalho (4 imagens: PNG, JPEG):
Nome e idade do(s) aluno(s):
- Cátia Soraia Mendes Oliveira, 18 anos
- Nuno Miguel de Sousa Oliveira Fernandes, 21 anos
Descrição dos materiais utilizados na construção do Depositrão:
- Cartão/papel (por exemplo, embalagens de leite);
- Madeira (paletes de madeira);
- Cortiça;
- Vidro (vidral);
- Brinquedos velhos;
- Esferovite (mascote + detalhes decorativos);
- Brilhantes/CD’s (decoração);
- Dobradiças para a tampa;
Informação sobre os resíduos que podem ser colocados no Depositrão:
Resíduos elétricos e electrónicos
A principal categoria de resíduos que podem ser encaminhados para o
depositrão são os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE).
Nesta categoria são incluídos, com algumas exceções, eletrodomésticos,
aparelhos, equipamentos, ou ferramentas elétricas que já estão estragados
ou que apenas já não são usados.
Alguns exemplos de objetos que podem ir para o depositrão:
- Eletrodomésticos: ferros de engomar, torradeiras/tostadeiras, secadores de
cabelo
- Equipamentos de informática: teclados, ratos, carregadores
- Aparelhos de som: Auriculares, leitores de Mp3/Mp4, microfones
Memória Descritiva:
Tivemos a fazer apontamentos sobre que tipo de materiais poderíamos usar
para a construção do depositrão. Foi considerado diversas opções de
materiais recicláveis não só para a base do depositrão, mas também
escolhas de formas de como funcionaria a tampa de onde se faz a
deposição/recolha do resíduo eletrónico. Sendo a preocupação principal a
reutilização de matéria-prima de forma sustentável.
Materiais ponderados:
- Cartão/papel (por exemplo, embalagens de leite);
- Madeira (paletes de madeira);
- Cortiça;
- Vidro (vidral);
- Brinquedos velhos;
- Esferovite (mascote + detalhes decorativos);
- Brilhantes/CD’s (decoração);
- Dobradiças para a tampa;
Depois de consideração de diversos materiais, foram escolhidos os seguintes
para o projeto final.
Materiais selecionados:
- Ripas de madeira (em vez de paletes de madeira – Europaletes);
- Tintas preta, cinzenta, rosa e roxa (para decoração);
- Rodas (para melhor transporte do depositrão);
- Dobradiças para a tampa;
- Parafusos;
As quatro partes principais para o desenvolvimento do
projeto são:
- Parte estrutural;
- Parte funcional (preocupações com o funcionamento do depositrão);
- Parte da sensibilização (indicar que resíduos podem ser encaminhados no
depositrão);
- Parte de decoração (design);
1) Parte estrutural
- O depositrão vai ser constituído substancialmente como um cubo, com 1m
de comprimento, de largura, e altura, suportando teoricamente 1m cúbico
de resíduo eletrónico.
- O depositrão foi construído essencialmente em madeira, mais
precisamente em OSB (Oriented Strand Board). Esta escolha deve-se à
necessidade de garantir uma boa estabilidade e durabilidade da estrutura.
- Na base do depositrão, foram encaixadas rodas, para facilitar o transporte
do mesmo para o local pretendido;
- A tampa do depositrão vai situar-se na face superior do cubo com
dobradiças a suportá-la, esta tampa vai servir em simultâneo de entrada e
saída dos REEE.
2) Parte funcional
Na conceção do depositrão (recipiente para recolha de pequenos
equipamentos elétricos e eletrónicos), deve-se ter em conta várias
preocupações funcionais para garantir que é seguro, prático e eficaz. Aqui
estão alguns exemplos relevantes a considerar:
- Higiene e segurança: Deve ser fácil de limpar e evitar maus odores
(caso sejam colocados objetos sujos ou até contaminados).
- Convém incluir uma tampa para manter o interior do depositrão
fechado (para os REEE não estarem sujeitos à exposição de fatores
externos);
- Abertura curta e limitada para impedir o acesso indevido ao
interior;
- Fatores atmosféricos: Isolamento adequado se for colocado em
ambientes exteriores (chuva, humidade).
- Capacidade de deposição dos REEE: Dimensões adequadas da
entrada na tampa do depositrão, correspondente ao tamanho do
depositrão e o volume esperado dos resíduos que entram e saem.
- Objetos cortantes e perfurantes: As lâmpadas (por exemplo) devem
ser cuidadas de forma diferente comparando com o resto dos REEE,
pois estas podem partir-se facilmente e por consequência podem
estragar o depositrão por dentro.
- Logística do depositrão: Para situar o depositrão no local desejado,
é preciso movimentar o mesmo, quer seja carregando-o ou arrastando-o,
ambas sendo opções indesejáveis, pois a primeira é complicada devido ao
peso do depositrão, enquanto que a segunda resultaria em danos na base.
Para resolver este problema, decidiu-se colocar rodas no depositrão.
3) Parte de sensibilização
Que resíduos podem ir para o depositrão?
A principal categoria de resíduos que podem ser encaminhados para o
depositrão são os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE).
Nesta categoria são incluídos, com algumas exceções, eletrodomésticos,
aparelhos, equipamentos, ou ferramentas elétricas que já estão estragados
ou que apenas já não são usados.
Alguns exemplos de objetos que podem ir para o depositrão:
- Eletrodomésticos: ferros de engomar, torradeiras/tostadeiras, secadores de
cabelo
- Equipamentos de informática: teclados, ratos, carregadores
- Aparelhos de som: Auriculares, leitores de Mp3/Mp4, microfones
- Aparelhos de imagem: câmaras fotográficas
- Ferramentas elétricas: multímetros, parafusadoras, pistolas de cola quente,
ar quente, calor
Quanto a objetos eletrónicos que não podem ser encaminhados para o
depositrão, mas que ainda fazem parte da categoria de REEE, uma das
preocupações são aqueles que apresentam uma maior dimensão (como
frigoríficos, televisões, monitores, máquinas de lavar roupa/loiça, etc.). Para
que estes sejam recolhidos devidamente, convêm que sejam encaminhados
para ecocentros municipais ou outras entidades gestoras de REEE.
Outra preocupação existente são as pilhas/baterias, que para serem
corretamente recicladas, devem ser encaminhadas para centros de
tratamento especializado, pois estes possuem componentes metálicos (como
por exemplo mercúrio, cádmio, chumbo, níquel), que não só são prejudiciais
para o ambiente, como também para o ser humano e para a sua saúde.
Aliás, estes componentes metálicos, durante a sua degradação, podem
libertar líquidos corrosivos que podem danificar o interior do depositrão se
este não estiver devidamente revestido com material resistente a estes
compostos químicos.
4) Parte de decoração
Decorar um depositrão não é apenas embelezar – é transformar este
equipamento numa ferramenta de comunicação ambiental ativa.
Quando o depositrão é visualmente atrativo, torna-se mais notado por quem
circula no espaço. Cores chamativas, frases informativas e elementos
gráficos ajudam a captar a atenção e a transmitir, de forma rápida, a sua
função.
Mais do que decoração, trata-se de educar através do design. Um depositrão
bem decorado estimula o correto descarte de resíduos eletrónicos e reforça o
compromisso com a sustentabilidade, tornando o ato de reciclar mais
intuitivo e acessível.
Com o objetivo de sensibilizar para a correta deposição de resíduos EEE,
foram aplicadas indicações visuais nas faces laterais do depositrão.
Utilizando as cores verde e vermelho, respetivamente, foi sinalizado quais os
tipos de lixo eletrónico que podem ser colocados (como secadores de
cabelo, relógios, máquinas de café, ferros de engomar e câmaras de vídeo) e
quais os que não devem ser introduzidos (como frigoríficos, máquinas de
lavar loiça ou roupa, baterias e pilhas).
Como elemento extra de estética, foi incluída na face frontal do depositrão
uma mascote em forma de frigorífico, servindo como exemplo ilustrativo de
um dos muitos tipos de resíduos REEE.
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